quinta-feira, 1 de abril de 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

Sambaqui Smoked e Sambaqui Tripel

Conforme prometido, foi feita a brassagem da Sambaqui Smoked na segunda-feira (22/02). A densidade inicial foi de 1062. O fermento utilizado foi o S-05 (alta fermentação). Usei praticamente 50% de malte defumado. Farei a tranferência amanhã, onde ela ficará maturando por aproximadamente 15 dias.

No sábado, fiz a brassagem da Sambaqui Tripel. A densidade inicial foi de 1075. Utilizei o fermento da Duvel, gentilmente cedido pela Opus (Marco Zimmermann e Murilo Foltran). A cor ficou maravilhosa...agora é esperar para ver o resultado. Farei a tranferência para maturação na próxima semana e pretendo deixá-la maturando por 1 mês.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"Devassa", a cerveja

Deve se considerar um gênio o publicitário que bolou o nome dessa nova marca de cerveja, a “Devassa”. O rótulo traz a imagem de uma “pin-up”. Mais direto impossível. Há muitos anos se associa o consumo de cerveja à convivência com mulheres espetaculares. “Já que é assim”, pensou o publicitário, “vamos escancarar a coisa de vez”.

Devo ser meio antiquado, mas acho esquisito sentar numa mesa de bar e dizer para o garçom: “Manda uma Devassa aí.” Que tipo de público faria isso sem constrangimento? Se for para apostar nas classes baixas –dada a obviedade da “mensagem”—não sei se “devassa” é o melhor termo. Para as parcelas mais cultas e irônicas do público, que provavelmente estão acostumadas a entender “devassa” mais como uma palavra a ser citada, em itálico, e não utilizada em sentido próprio, o truque pode parecer baixo demais. Num caso, o termo seria excessivamente rebuscado –por que não chamar a cerveja de “Gostosa”? Manda uma gostosa aí... Ficaria melhor, eu acho. No outro caso, o termo seria excessivamente cínico: sei que não é para valer a associação feita entre mulher e cerveja, e por isso mesmo, bem, vamos nessa, o negócio é devassidão mesmo...

Devassa, mulher devassa. O termo está um pouco entre “pecaminosa”, pelo moralismo, e “sacana”, pela aprovação. Poderia estar na fala de uma personagem de Nelson Rodrigues: ou uma senhora puritana (e aí o termo ironizaria um pouco o puritanismo dela) ou um debochado, um canalha, que confessasse de uma vez por todas o seu gosto: “quero mesmo é uma viúva bem devassa!”

A ilustração do rótulo, lembrando os anos 50, reforça essa ambiguidade. Mostra uma mulher “gostosa”, mas não uma passista de escola de samba totalmente liberada. É devassa, mas não tirou a roupa ainda.

O velho artifício publicitário (mulher=cerveja) se desnuda; a mulher, não; e a terminologia “antiquada” funciona como álibi para um crime que se confessa. 

Fonte: Folha online

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sambaqui Smoked

Esse final de semana será feita uma brassagem da Sambaqui Smoked. Os ingredientes são malte pilsen, defumado, carafa e munich.

A receita foi mais uma vez alterada e colocarei um pouco mais de malte defumado. Estou pensando em utilizar também um pouco de Caraaroma. Quero utilizar também um fermento líquido, que será gentilmente cedido pelo Max Traíra Prujansky.

Na próxima postagem, passo os resultados, incluindo a OG inicial.